quarta-feira, 28 de novembro de 2007

S. MARCOS ... breve história

Em 1441, João Gomes da Silva (filho de Aires da Silva) fez instituição de uma Missa quotidiana por sua alma, na sua ermida de S. Marcos, legando para o efeito determinados bens.
Esta ermida fora fundada quando João Gomes da Silva se retira para a sua Quinta, também denominada de S. Marcos, criando à sua volta um pequeno lugar
( S. Silvestre). Grande parte destes homens era devota de S. Marcos, sendo de crer que nesta devoção teve origem o nome da ermida.
Mandou então erguer e instituir esta capela, no lugar que todos conhecemos.

Após várias doações, a mais importante terá sido a de D. Beatriz de Menezes, que possibilitou a construção do Convento, mais tarde entregue aos Monges Jerónimos.
Fundado o Convento, nunca mais afrouxou a protecção Real, bem como a dos Silvas, que nele erigiram o seu Panteão. Deste Panteão, diz-nos Ramalho Ortigão o seguinte: « O Panteon dos Silvas, pelo seu incomparável conjunto, constitui o mais delicado espécimen da plástica da Renascença em Portugal».Pena é que se apresente em tão avançado grau de degradação, com muitas infiltrações, pelo que apelo ao IPPAR, no sentido de articular esforços e evitar estragos maiores.

Gostaría sobretudo de salientar, os Nobres valores que nos foram deixados por estes nossos antepassados, que escreveram com a sua acção e o fio da sua espada a história deste País.
Homens que nos deixaram grandes ensinamentos, como a Valentia, Coragem, Lealdade, Justiça e um verdadeiro amor pela nossa terra e pelo nosso País.
Davam a vida se necessário fosse para a defender e prestigiar.
Hoje passados mais de 10 séculos, seria bom que cada um de nós aproveitasse o que essa realidade tem de melhor, para alcançar um objectivo ainda maior: sermos capazes de apreciar o nosso semelhante pela Nobreza do Ser.

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