Boas festas e um 2009 melhor que este...

Deixo-vos com esta música de John Lennon e este vídeo que mexe muito comigo e penso que com todos vós também. Com um mundo assim não há grandes motivos para estar risonho e feliz. Não nos deixemos pois ficar indiferentes e se me é permitido citar EDMUND BURKE "The only thing necessary for the triumph of evils, is for good men to do nothing". "A única coisa necessária para que o mal triunfe, é que os homens bons nada façam".

Um abraço
João Cortesão

Ferramental de Carpintaria - o vídeo

Neste vídeo o nosso "Manel" abre-nos o seu espaço e mostra-nos as suas ferramentas de carpintaria, algumas centenárias.

Manuel Ferreira Sangalhos - Ferramental de Carpintaria

Ao ser por mim abordado, o nosso Amigo "Manel" prontamente se disponibilizou para me deixar fotografar e falar sobre cada uma das suas ferramentas de carpintaria, a que ele mesmo se referiu como sendo o seu Ferramental de Carpintaria. Deste modo dá uma vez mais o seu contributo (já o havia feito anteriormente- ver etiquetas -Artesanato) para que a história da nossa terra, ligada à vida rural e artesanal, fique perpectuada através das riquíssimas peças de museu que se seguem e que já estiveram em exposição na Câmara Municipal de Coimbra.

BANCO DE CARPINTEIRO E SUAS FERRAMENTAS

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ARCO DE PUA ANTIGO

servia para furar madeira

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ARCO DE PUA MAIS RECENTE

servia para furar madeira

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TRADO PEQUENO

servia para fazer furações

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CANTIL DE SOLHO

servia para abrir macho/fêmea em soalho

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CANTIL DE FORRO

servia para abrir macho/fêmea em tábua de forro

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GUILHERME PEQUENO

servia para fazer correcções em juntas de madeira

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PALHETO DE 6 MILIMETROS

servia para limpar rasgos

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MARTELO ANTIGO

servia para pregar e arrancar pregos

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CANTIL DE FECHOS

servia para abrir rasgos em madeira com várias larguras

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SERROTE ORDINÁRIO

servia para serrar peças

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SERROTE DE COSTAS

servia para fazer cortes de precisão em samblagens =(cortar espigas)

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SERROTE DE PONTA PEQUENO

exercia a função do actual tico tico

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GROSA CHATA

servia para desbastar

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FORMÃO

servia para fazer entalhes =(desbastar madeira por ex. para aplicar dobradiças)

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MAÇO PEQUENO

servia para engradar=(bater para ajustar peças de mobiliário)

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SUTA

servia para medir ângulos

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GALGADOR

servia para galgar=(marcar várias larguras)

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TRAÇADOR DE MEIAS ESQUADRIAS

servia par marcar meias esquadrias para posterior corte

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ENCHÓ

servia para desbastar madeira em bruto

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GRAMINHO

servia para traçar paralelas e riscar para por ex. alinhar ferragens

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CANTIL MACHO-FÊMEA DE 16 MILIMETROS

servia para abrir macho/fêmea em 16 mm

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CORTCHÉ

servia para raspar curvas

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GOIVA DE MEIA CANA

servia para esculpir madeira

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COMPASSO

servia para traçar circulos

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SERROTE ORDINÁRIO PEQUENO

servia para serrar peças mais pequenas

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JUNTEIRA

servia para aplainar juntas

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MARTELO DE PREGAR BALMASES

servia para pregar balsames=(pregos pequenos)

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ESMERIL MANUAL

servia para afiar ferramentas

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CUCHARRO

servia para beber àgua

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TRADO GRANDE

servia para abrir furações

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SERROTE DE PONTA MAIOR

exercia a função do actual tico tico

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CEPO DE MEIA CANA

servia para abrir meias canas

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GOIVA DE MEIA CANA

servia para abrir canelados

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CABAÇA DE CASCO

servia para "molhar o bico"

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BERBEQUIM MANUAL PEQUENO

servia para fazer furações pequenas

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BERBEQUIM MANUAL MAIOR

servia para fazer furações maiores

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GRAMINHO CORTANTE

servia para marcar paralelas e cortar

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BARRILETE

exercia a função do actual grampo

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GUILHERME GRANDE

servia para fazer correcções em juntas de madeira

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CEPO DE PINÁZIOS

servia para abrir molduras e rebaixo em simultâneo

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SERRA DE RODEAR

servia para cortar em curva

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SERRA DE SAMBAR

servia para fazer cortes normais

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GARLOPA

servia para aparelhar=(limpar)

CEPO DE MOLDURAS

servia para abrir frisos

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MAÇO GRANDE

servia para bater noutros utensílios

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GARLOPA MUITO ANTIGA

servia para aparelhar=(limpar) madeira

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CARICATURA EM ARAME

caricatura (em arame) do nosso Amigo "Manel" feita pelo caricaturista denominado ZÉ DO ARAME

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1 de Dezembro de 1640

Vídeo onde são relatados os acontecimentos que levaram à Restauração da Independência em 1 de Dezembro de 1640 e as batalhas que se seguiram até que a Espanha reconhecesse oficialmente a Independência de Portugal em 1668.


Para as gentes da minha terra esta data tem uma importância acrescida uma vez que a Casa de Bragança subiu ao trono, e tivemos durante vários anos o actual e legítimo herdeiro ao trono, a viver no Palácio de S. Marcos (ver em etiquetas "Monumentos") que se situa na nossa freguesia.

À Memória de Meus Pais

José da Silva Cruz / Maria Albertina Veloso CortesãoA vós, que me deram a vida e me ensinaram a vivê-la com dignidade, não bastaria um obrigado.

A vós, que iluminaram os caminhos obscuros com afecto e dedicação para que os percorresse sem medo e cheio de esperança, não bastaria um muito obrigado.

A vós, que se doaram inteiros e renunciaram aos vossos sonhos, para que, muitas vezes, pudesse realizar os meus.

A vós, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer, que não tenho palavras para agradecer tudo isso.

Mas é o que me acontece agora, quando procuro arduamente uma forma verbal de exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzida por palavras.

Que Deus Vos dê o merecido descanso eterno.

(vosso filho João)