sábado, 18 de setembro de 2010

Grupo de Oração do Santo Padre Pio

Missa Solene em Honra de São Padre Pio
Quinta-feira dia 23 de Setembro de 2010
Igreja Paroquial de São Silvestre


Francesco Forgione, é o nome de baptismo de São Padre Pio.

São Padre Pio, nasceu em Pietrelcina, um pequeno povoado da Província de Benevento em Itália, no dia 5 de Maio de 1887.

Pertencia a uma família humilde e numerosa, tendo como pai Grazio Forgione e mãe Maria Giuseppa Di Nunzio, tendo ainda mais seis irmãos.

Sendo desde muito novo, ligado às “coisas” de Deus, era ainda de uma inigualável admiração por Nossa senhora e por Jesus Cristo.

Em 1902, com apenas 15 anos de idade, entrou no noviciado de Morcone, adoptando desde então o nome de Frei Pio.

Formulou os votos simples em 1904, em 1907 formulou a profissão dos votos solenes, e em Agosto de 1910, foi ordenado padre na Catedral de Santa Maria de Benevento.

Herdeiro espiritual de São Francisco de Assis, São Padre Pio de Pietrelcina, entrega-se inteiramente ao Ministério da Confissão, procurando assim aliviar o sofrimento do coração dos seus fiéis.

Ao acolher em si o sofrimento do povo, recebe a 20 de Setembro de 1918, e durante 50 anos, até 23 de Setembro de 1968, (data de sua morte), em seu próprio corpo, as cinco chagas de Cristo, ou “Estigmas”, (passando a ser conhecido em todo o mundo como “O Frei Estigmatizado”), que lhe causavam grande dor e sofrimento, e que ele procurava ocultar constantemente.

Criou ainda a pedido do Papa Pio XII, devido aos horrores provocados pela 2ª guerra mundial, os grupos de oração. Verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus.

Não procurou só São Padre Pio aliviar as “dores espirituais” mas também as físicas, pois com inspiração de Deus, criou um grande hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que viria a ser referencia em toda a Europa.

Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não arrefeceu o seu amor por Deus e para com a Igreja, sabendo sempre bem distinguir de onde vinham as calúnias, mesmo que viessem da parte de alguns da Igreja, e não da Igreja Mãe e mestra que ele tanto amava.

São Padre Pio, chega inclusivamente a ser acusado de fraude, pelo historiador Sérgio Luzzatto, no seu livro Padre Pio – Milagres e Politica na Itália do Séc. XX. Acusa este historiador, São Padre Pio de criar em si próprio as chagas que tanto o atormentavam, por meio de “Ácido Carbónico”.

O interessante desta acusação, e que se revela sem fundamento, é que as feridas provocadas por ácido não sangram, pois ficam cauterizadas impedindo a hemorragia, e as “Estigmas” de São Padre Pio sangravam constantemente, principalmente enquanto este celebrava missa.

São Padre Pio, morre com a bonita idade de 81 anos, a 23 de Setembro de 1968, tendo celebrado a Sua última missa precisamente no dia anterior, no Convento de Frades Capuchinhos de San Giovanni Rotondo, na região de Puglia, Provincia de Foggia, Sul de Itália, celebrando-se neste dia 23 de Setembro, a Sua festa litúrgica.

O procedimento que levou à sua canonização, teve inicia com o “nihil obstat” de 29 de Novembro de 1982.

Em 21 de Janeiro de 1990, São Padre Pio foi proclamado “Venerável”.

A 20 de Março de 1993, foi começado o processo diocesano para a sua canonização. E em Maio de 1999 é “Beatificado”, pelo Papa João Paulo II.

A 16 de Junho de 2002, foi canonizado e proclamado na Praça de São Pedro, pelo Pontífice Papa João Paulo II, como São Pio de Pietrelcina.

O corpo incorrupto de São Padre Pio, foi exumado a 20 de Abril de 2008, e colocado em exposição, para veneração pública, na cripta da Igreja de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, como parte das comemorações dos 40 anos do seu falecimento.

O Papa Paulo VI disse a 20 de Fevereiro de 1971, três anos apenas após a morte de São Padre Pio, e dirigindo-se aos superiores da Ordem dos Capuchinhos, o seguinte;

(“Vejam a fama que ele alcançou! Que clientela mundial reuniu em torno de si! Mas porquê!?

Porque era filósofo!?

Porque era sábio!?

Porque dispunha de meios!?

Não, mas porque rezava a Missa humildemente, e confessava de manhã à noite.

Era enfim o representante estampado, dos estigmas de Jesus.

Era um homem de oração e de sofrimento.”)

O Papa João Paulo II, diz também na homilia de canonização de São Padre Pio, no dia 16 de Junho de 2002, o seguinte:

(“O Padre Pio foi um generoso dispensador da misericórdia divina, estando sempre disponível para todos através do acolhimento, da direcção espiritual, e sobretudo da administração do sacramento da Penitência.

O ministério do confessionário, que constitui uma das numerosas características que distinguem o seu apostolado, atraía numerosas multidões de fiéis ao Convento de San Giovanni Rotondo.

Mesmo quando aquele singular confessor tratava os peregrinos com severidade aparente, eles, tomando consciência da gravidade do pecado e arrependendo-se sinceramente, voltavam quase sempre atrás para o abraço pacificador do perdão sacramental. Oxalá o seu exemplo anime os sacerdotes a realizar com alegria e assiduidade este ministério, muito importante também hoje, como desejei recordar na carta aos Sacerdotes por ocasião da passada Quinta Feira Santa.”)

A 16 de Junho de 2002, durante o Angelus, diz de novo o Papa João Paulo II acerca de São Padre Pio:

(“Que Maria pouse a Sua Mão Materna sobre a tua cabeça. Este voto, o dirija hoje o Padre Pio a cada um de vós, à protecção materna da Virgem, e de São Padre Pio de Pietrelcina.

A quem confiamos o caminho de santidade de toda a Igreja no inicio do milénio”).

O Papa Bento XVI disse:

(“Padre Pio é um daqueles homens extraordinários que Deus envia de vez em quando à terra para converter os homens”).

Oração por todos os homens:

Jesus, Vós que conheceis a maldade dos homens, sentis todos os dias a perfídia dos nossos pecados, e apesar disso, porque nos amais, vindes até nós, peço-Vos hoje por todos os homens:


Rezo pelos egoístas para que aprendam a dar-se; / Pelos covardes para que sejam corajosos; / Pelos soberbos, para que reconheçam a sua miséria; / Pelos avarentos, para que sejam generosos; / Pelos impuros, para que sejam limpos de coração; / Pelos distraídos, para que se habituem a reflectir; / Pelos maus, para que arrepiem caminho; / Pelos invejosos, para que tenham um coração grande; / Pelos que não amam, para que aprendam a amar; / Pelos ricos, para que sigam a Vossa doutrina; / Peço-Vos por todos, e também por mim.


Ámen

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